segunda-feira, 16 de julho de 2012

Análise: The Adventurers - The Pyramid of Horus

No meio do deserto egípcio, uma antiga pirâmide acaba de ser descoberta. Hieróglifos perto da entrada indicam que foi construída para homenagear o deus com cabeça de falcão Hórus, mas eles também falam de um culto de adoração para o deus maligno Seth. Oito bravos aventureiros estão se preparando para explorar os segredos da pirâmide ... e os seus perigos!


The Adventurers: The Pyramid of Horus é um jogo da Fantasy Flight Games, onde cada jogador controla um dos oito aventureiros representados por uma miniatura muito bem detalhada e uma carta personalizada. O jogador que conseguir escapar da pirâmide com vida e com o maior número de tesouros é o vencedor.

Cada aventureiro possui uma habilidade especial
O cuidado com a arte do jogo e a qualidade excepcional dos componentes esconde uma mecânica simples e estratégia bem leve.


O jogo possui manual de regras bem feito, miniaturas detalhadas e cartas, muitas cartas... a parte mais difícil na configuração da partida é separar as cartas nos devidos lugares. Nada excepcional, levando em torno de 10 minutos até o início do jogo.


A explicação das regras é feita rapidamente. O primeiro jogador é também o Guardião dos Dados e a cada rodada um jogador diferente assume este papel.
O tabuleiro é dividido em quatro partes, onde os jogadores podem movimentar-se e explorar.


A entrada da pirâmide é feita de cascalho e os jogadores podem encontrar equipamentos úteis para exploração, tesouros de menor valor e precisam ter cuidado com as picadas de cobras.


No interior da pirâmide existe uma área de areia com escorpiões, com tesouros de valor médio. No centro da pirâmide tem um lago infestado de crocodilos, e os aventureiros também podem encontrar tesouros de valor médio.

Múmias
Existe o corredor dos sarcófagos onde estão os tesouros mais valiosos, mas para pegá-los os aventureiros precisam calcular os movimentos das três múmias que transitam neste local. Um toque delas deixa o aventureiro mais lento.


Gostei do esquema de quantidade de ações que cada aventureiro possui no turno. Estas ações são calculadas através de jogadas de dados considerando a quantidade de cartas de equipamento, tesouro, ferimentos e maldições que os jogadores carregam. Quanto maior o número de cartas em seu poder, mais lento eles ficam.


Acontece que em cada turno do jogador, um bloco de pedra cai e fecha o caminho para a saída da pirâmide. Este é o ponto da estratégia que os jogadores precisam ter. Qual o melhor momento para sair sem ficar preso para sempre no interior da pirâmide?


Os jogadores podem sair a qualquer momento, respeitando as regras de movimentação. Ganha aquele que possuir o maior valor em tesouros e aqueles que são soterrados dentro da pirâmide perdem automaticamente.


Quanto mais para dentro da pirâmide, maior é o valor do tesouro, só que maior é o caminho de volta. A decisão onde encontrar os tesouros fica por conta de cada jogador.


Na primeira partida, joguei contra minha filha Alexia. Nos divertimos bastante principalmente na queda dos blocos. Ela conseguiu um dos tesouros amaldiçoados dos sarcófagos (sim... temos a maldição da múmia!) que fez a diferença na contagem de pontos, conseguindo assim sua vitória.


Os dois saíram a tempo, mas a exploração da pirâmide foi comprometida pelos blocos que rapidamente fecharam a saída. Tivemos que sair rápido.


Jogo muito leve, ótimo para família e novatos, divertido, com visual incrível e mecânica simples.


The Adventurers - The Pyramid of Horus
Nota
 Jogabilidade
8
 Ambientação
9
 Tabuleiro
9
 Componentes
9
 Diversão
8
 Nota Redomanet
8,60

3 comentários:

  1. Achei lindo o tabuleiro desse jogo. Parece-me bastante interessante. Poderia rolar uma tradução das cartas e regras, hein?

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  2. As cartas não possuem textos em inglês. Quanto as regras, está na fila...

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  3. Também me interessei muito por este jogo. Se não tem cartas em inglês, me interesso mais ainda!! :)

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