Joguei pela segunda vez o Runewars da Fantasy Flight Games. Desta vez foram dois jogadores, onde eu assumi os mortos-vivos e o Emerson ficou com os elfos.
Com o setup realizado com enorme quantidade de componentes, cartas de vários tipos e muitas unidades, nós partimos para a montagem do tabuleiro que é modular. O mapa ficou pequeno já que sorteamos um tile que possui somente um terreno (parte da expansão Banners of War).
Começamos o jogo expandindo para os terrenos próximos das terras natais de cada raça. Logo no primeiro ano de jogo, sofri um ataque inesperado dos Elfos, que conquistaram minha fortaleza. O Emerson partiu para uma estratégia agressiva. Tudo bem que eu havia convertido o herói deles através de uma carta Tática. Mas o ataque foi prematuro e me pegou desprevenido. Tentei retomar a fortaleza mas não obtive sucesso em um primeiro ataque.
Poucas rodadas após este ataque, veio um evento que diminuiu para 1 exército a capacidade limite do Emerson por terreno. Este evento fez que ele perdesse várias unidades e deixasse suas terras desprotegidas.
Reconquistei a fortaleza e o jogo prosseguiu com fronteiras bem definidas e os exércitos fortificando-se sem ataque. Até que eu fiz uma jogada errada selecionando a ação de Harvest e causei a diminuição de meus exércitos.
O jogo foi bem equilibrado e novamente senti que os heróis não tem muito peso na partida. Acontece que você possui tantas opções para fazer com as unidades no tabuleiro que o herói acaba ficando em segundo plano.
Na rodada final do sexto ano (ninguém conseguiu juntar 6 runas de dragão para ganhar a partida) o jogo foi bem divertido. Qualquer um poderia ganhar.
Foi aí que o Emerson jogou uma carta tática que inutilizou uma cidade que estava em meu poder. Esta cidade concedia 1 runa de dragão.
Parti para o ataque e tomei a cidade dele que possuía runa de dragão. A batalha final foi grandiosa, com a vitória dos Mortos-Vivos.
Mesmo assim, na contagem final ele acabou com 4 runas e eu com 3 runas de dragão. Malditos elfos!
Runewars mais uma vez se mostrou complexo, cheio de detalhes, com muitos componentes, um jogo próprio para jogadores hardcore que curtem Fantasia.
Realmente os herois sem as cartas de quest ficam sem utilidade, uma vez que a função deles são de adquirir runas através das rewards das quests, como a Timmorran Shard e o tb o Título "Captian of The Heroes League". Sem isso sobra somente o Comandante da expansão.
ResponderExcluirO jogo ganhou outro sabor com a expansão, a gente tem jogado direto aqui, né Anderson (ele aí em cima é o dono do Runewars que a gente joga hehehe).
ResponderExcluirRealmente, é complicado analisar as funções dos heróis sem cartas de quest, pois é a principal função deles, tanto que é a única ação que o Captain não pode realizar justamente para limitá-lo.
O único elemento da expansão que nós aqui decidimos não usar foram justamente as cidades novas, pois são poderosas demais, especialmente a que dá 4 influências (influ~encia que ganha o jogo).
De nada adianta ter uma cidade com runa do dragão se a mesma não te dá poder o bastante para mantê-la.