REDOMANET: Análise: Civilization V

sábado, 17 de setembro de 2011

Análise: Civilization V - Boardgame

Finalmente joguei o tabuleiro de Civilization V. Sou um fã da série Civilization no PC e a acompanho desde a versão 1.
O setup do jogo é demorado devido a grande quantidade de peças. Para esta partida contamos com a presença do Bruno, Aggeu e Franklin. O Emerson, que conhecia as regras e era dono do jogo ficou de intermediador. Foram quase 1 hora só de explicação das regras.

Setup do tabuleiro de controle

Foi difícil escolher com qual das 6 civilizações jogar. Todas ofereciam vantagens atraentes nos diversos tipos de jogabilidade. Fiquei com os chineses, o Bruno com os americanos, o Aggeu com os russos e o Franklin com os alemães.

Cada civilização começa com 1 cidade capital, 1 tecnologia e algumas unidades (diferentes para cada nação). O objetivo é evoluir sua civilização até a nossa Era.
Há 4 formas de ganhar a partida:
1) Militar: quem conseguir derrotar a capital de qualquer outro jogador ganha na hora;
2) Cultura: ser o primeiro a completar toda a trilha de cultura;
3) Tecnologia: ser o primeiro a enviar o homem à lua;
4) Economia: conseguir 15 moedas de riqueza.

Cada turno permite que o jogador desenvolva 1 das 4 frentes possíveis (militar, cultura, tecnologia e economia). No começo da partida, com tantas opções para realizar o turno confesso não ter uma estratégia definida. Acho que todos os jogadores não sabiam para qual tipo de caminho seguir, com exceção do Franklin que partiu para a guerra desde o início.

Uma das coisas que achei bem legal no tabuleiro e lembra demais o jogo eletrônico são os terrenos fechados que vão abrindo conforme exploração.
Você se sente enviando os Scouts na tela do computador e tendo a surpresa de encontrar Vilas ou Tribos Bárbaras.
Além de contar com uma variação cada vez que for jogar novamente o Civilization. A geografia sempre sofrerá alterações.

Gostei da mecânica para pesquisa da árvore tecnológica. Achei bem parecido com o jogo do PC.

A partida foi bem demorada, e levamos cerca de 6 horas de jogo para o Franklin consagrar-se vencedor. Ele foi o que menos trabalhou na questão estratégica de evolução e partiu para as guerras desde o começo.

O Aggeu com seus russos conquistaram grande parte do tabuleiro, mas em uma tentativa frustrada de tomar a capital dos alemães praticamente o tirou do jogo.

As duas últimas rodadas foram bem emocionantes, com o Franklin na porta da capital dos russos com seu exército, o Bruno faltando 3 casas de cultura para vencer e comigo faltando 2 tecnologias para enviar o homem à lua.

E ainda consegui desenvolver a bomba atômica possuindo uma reserva de urano. Estava prestes a lançá-la quando os alemães invadiram a Rússia.

3 jogadores terminaram com chances reais de vitória.

Gostei do jogo, mas quero jogá-lo novamente, agora conhecendo as regras e partindo para um objetivo desde o início.
Achei o combate o grande lado negativo. É confuso e demora para pegar o jeito. As cartas de 4 lados e precisando olhar para o tabuleiro de controle toda hora e ver qual o nível do exército adversário complicam bastante.

Indico a todos os fãs da série no PC e jogadores hardcore que gostem de jogos de estratégia.
O Wagner (Funbox) comentou que sempre joga em 2 pessoas e a experiência é bem melhor. A partida em 4 pessoas é demorada e com evolução lenta.