O jogo Arkham Horror da Fantasy Flight Games foi o primeiro tabuleiro que comprei. Jogaço do tipo cooperativo de 1 à 8 jogadores. Baseado nos contos de H.P. Lovecraft, os jogadores enfrentam o tabuleiro, em um jogo estratégico que muda a toda rodada.
Por gostar tanto da mecânica deste jogo, tive a idéia de desenvolver uma adaptação com outro universo que adoro: os heróis e vilões dos quadrinhos Marvel e DC. Tudo bem que os roteiros dos quadrinhos atuais não cheguem aos pés da época dos anos 80. Fiz uma exaustiva pesquisa em sites especializados e enciclopédias para selecionar e desenvolver esta adaptação.
Esta análise leva em conta que os jogadores já conheçam as regras do Arkham Horror.
Não só o cenário mudou. Tive que adaptar algumas regras do Arkham para ambientar o jogo nos quadrinhos.
A primeira coisa foi o tabuleiro. Fiz 2 tabuleiros, o segundo como se fosse 1 expansão.
Ao invés da cidade vitoriana por trás do tabuleiro principal do Arkham Horror, temos um visual da cidade moderna de Nova York, berço de grande parte das histórias da Marvel. O segundo tabuleiro, que é menor, possui Gotham City como visual de fundo.
Ao invés da cidade vitoriana por trás do tabuleiro principal do Arkham Horror, temos um visual da cidade moderna de Nova York, berço de grande parte das histórias da Marvel. O segundo tabuleiro, que é menor, possui Gotham City como visual de fundo.
O nome das ruas fazem uma homenagem aos criadores e desenhistas dos quadrinhos. Como exemplo, temos a Rua Stan Lee.
As localidades também mudaram, e temos agora o Edifício Baxter, Mansão dos Vingadores, Corporação Fisk, Indústrias Stark (lado Marvel) e Arkham Asylum, Torre Titã, Planeta OA, Sala de Justiça (lado DC).
Os monstros que andam pelo tabuleiro transformaram-se nos vilões dos quadrinhos. Então teremos, por exemplo, o Fanático, Arlequina, Rino, Abutre, Duas-Caras, entre outros dificultando a vida dos heróis (são mais de 500 vilões).
A movimentação deles e o combate continua da mesma forma que no jogo original.
Os heróis não precisam de dinheiro para suas missões, então substituí por Popularidade. Ou seja, se um herói for popular, atingindo o nível 10, seu sucesso nos dados passa a ser 4, 5 ou 6. Mas se o herói cair para popularidade 1, seu sucesso passa a ser somente o número 6 (péssimo).
Outra alteração foram os ítens. Os heróis não precisam achar, por exemplo, um machado. Eles precisam de Aliados. Então, as cartas de Itens Comuns e Itens Mágicos foram substituidas por cartas de Aliados. São mais de 400 aliados que podem ajudar seu personagem. Todos os aliados são heróis e personagens dos quadrinhos.
O jogo possui várias fichas de personagens jogáveis, separadas em grupos. Assim como há vários tipos de Ameaça (o vilão principal que controla o tabuleiro). Antes de cada partida, os jogadores escolhem ou sorteiam uma Ameaça. Cada Ameaça possui mapeado quais grupos de heróis poderão enfrentá-lo. Exemplo: o Coringa exige que um jogador seja o Batman e os outros escolham heróis que façam parte dos Renegados. A ameaça Ultron exige que todos os jogadores escolhem heróis que pertençam aos Vingadores.
Um dos jogos preferidos de nosso grupo, sempre retorna às mesas. A ambientação é completa no universo e cada jogo é diferente devido à grande variedade de Ameaças com suas habilidades.
Para quem curte o universo dos quadrinhos, este jogo é imperdível. Para quem não conhece, vale a pena devido à mecânica, interatividade e diversão oferecida em cada partida.
muito bom, com qual material você fez as peças e o tabuleiro?
ResponderExcluirPaulo, na página "Para Imprimir" lá em cima tem todos os posts referente a este jogo Home Made, inclusive o material usado e o download dos arquivos. Valeu!
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