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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Análise: Cyclades

Cyclades é um jogo da Asmodee de dois a cinco jogadores. Cyclades é um conjunto de ilhas da Grécia Antiga, onde os jogadores precisam construir ou dominar duas metrópoles para ganhar a partida.


Desde a capa do jogo até os componentes e miniaturas passa aquela sensação de que a editora teve cuidado nos detalhes e prezou pela qualidade que os jogadores merecem.


O tabuleiro possui duas faces que são montadas conforme a quantidade de jogadores. Ela possui uma visão aérea das ilhas de Cyclades, como se os deuses estivessem olhando para baixo a partir do Monte Olimpo. Muito legal.



As miniaturas consistem de unidades terrestres e marítimas, e possuem diferença nos detalhes entre os exércitos de cores diferentes.


No início do turno, os jogadores devem fazer oferendas ao deus grego disponível que mais lhe interessar no momento. Estas oferendas são realizadas em um esquema de leilão.


Os deuses disponíveis para leilão em Cyclades são:
- Ares: recruta tropas terrestres, movimenta tropas terrestres e constrói Fortalezas.
- Poseidon: recruta frotas marítimas, movimenta frotas marítimas e constrói Portos.
- Zeus: concede carta de Sacerdote e constrói Templo.
- Athena: concede carta de Filósofo e constrói Faculdade.


O deus Apollo não precisa de oferenda e não entra no leilão. Ele é o único deus que todos os jogadores podem escolher na rodada. Apollo fornece 1 moeda de ouro para os fiéis e o primeiro jogador que o escolheu recebe 1 marcador de prosperidade que será colocado em uma ilha. Este marcador concede 1 moeda de ouro a mais por turno para quem comandar esta ilha.


O combate em Cyclades é bem simples, com o uso de 1 dado especial (valores de zero à três). Soma-se a quantidade de unidades no mesmo terreno com o resultado da rolagem do dado. O maior resultado vence o combate e o adversário deve destruir uma unidade à sua escolha.


As cartas de Sacerdote fornecidas por Zeus servem como moeda de ouro no leilão e podem ser utilizadas para pagar as oferendas.


Quando um jogador conseguir a quarta carta de Filósofo fornecida por Athena, ele pode construir 1 metrópole. A outra forma de construir a metrópole é possuir 1 construção de cada tipo (Fortaleza, Templo, Porto e Faculdade). 
Vence aquele que terminar o turno controlando duas metrópoles.


Faz parte da estratégia do jogo pensar onde construir os edifícios normais e onde colocar sua metrópole.


Uma das partes mais legais de Cyclades são as criaturas mitológicas. O jogador pode trocar moedas de ouro em troca de favores das criaturas, que possuem habilidades especiais usadas imediatamente após sua oferenda. 



Algumas criaturas possuem miniaturas detalhadas que ficam sob o poder do jogador enquanto ele escolher Apollo como deus na rodada. Kraken, Medusa, Centauro e Minotauro são alguns exemplos de criaturas controladas.


Para a partida de estreia do Cyclades, jogaram eu, o Joca e o Henrique. O jogo foi muito disputado, onde todos tiveram chance de vencer. O Joca, apesar de possuir somente 1 ilha no final, conseguiu conquistar uma ilha vizinha e ganhar o jogo. Boa jogatina com muita estratégia.


Indico Cyclades para todos os tipos de jogadores. Sua mecânica de leilão, ordem de turno variável, combate simples, excelente ambientação e ótima qualidade nos componentes encantam novatos e veteranos. 


Joca, o vencedor
Cyclades exige atenção na jogada dos adversários, pois a partida pode acabar a qualquer momento, com o domínio das duas metrópoles.
Altamente recomendado!

Cyclades
Nota
 Jogabilidade
9
 Ambientação
9
 Tabuleiro
8
 Componentes
10
 Diversão
9
 Nota Redomanet
9,00

As Ilhas Cyclade na Grécia constituem um arquipélago de 220 ilhas no Mar Aegean.




Cidade de Mykonos, Ilhas Cyclades

Um comentário:

  1. Opa, beleza de análise! Também sou fan desse jogo, cuja sorte se resume às batalhas e estas são apenas uma parte, às vezes até dispensável, no jogo. Um jogo de gestão tenso e que pode acabar a a qualquer minuto.

    Fiz uma porrada de traduções, tudo lá na Ilha! Talvez falicite sua vida de alguma forma.

    Valeu e parabéns pelo blog. Gosto mesmo das suas análises.

    Patesi

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